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Marcos 13.1-8
Cristão Luterano :: Liturgias e Prédicas - COMENTÁRIOS BÍBLICOS :: Prédicas - alocuções - homilias para o Ano litúrgico
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Marcos 13.1-8
Marcos 13:1-8,
Estimada Comunidade!
Dizem
que o fim do mundo tem data marcada. Seria o dia 21 de dezembro deste
ano. Assim o prevê um calendário dos índios Maia, que há séculos viviam
na América Central até serem extintos pelos conquistadores espanhóis. Há
muita gente que aposta na exatidão de tal previsão. Aliás, houve
precedentes. A virada do milênio foi outro motivo de especulação. O
mundo não iria passar do ano 2000, razão pela qual seria prudente
acertar as contas com Deus e preparar-se para o fim de todas as coisas.
Pelo que sabemos a profecia não se cumpriu, assim como aconteceu com
tantas outras em passado e presente. É mais do que provável que também
dessa vez se trate de um alarme falso. Mesmo assim, notícias como estas
provocam inquietação e tocam em sensibilidades. A idéia do "fim" causa
impacto razão pela qual é tema de não poucas encenações
cinematográficas. O apocalipse sempre atrai a atenção do público.
Pergunto: Estaremos vivendo hoje em tempos apocalípticos?
A
pergunta não é nova. Ela acompanha a humanidade desde as origens. Um
dilúvio, terremotos, vendavais e outras tragédias sempre de novo
ameaçavam a sobrevivência da espécie humana. O recente furacão que
devastou o leste dos Estados Unidos é tão somente um exemplo a mais. E
como se não bastassem os desastres da natureza, o ser humano se torna
colaborador das forças de destruição. Reduz a escombros cidades inteiras
como isto de momento acontece na Síria. Mas não precisamos recorrer a
exemplos tão distantes. Também o Brasil é cúmplice da degradação
ambiental. Quando o assunto é lucro o cuidado com a natureza passa a ser
secundário. Assim acontece em todo o mundo. O desrespeito ao meio
ambiente, o ódio entre grupos e facções, as guerras com armas cada vez
mais sofisticadas, enfim, a estupidez que gasta mais do que tem, isto e
muito mais cria um cenário que produz uma sensação de fim de mundo.
Resta saber quando e como vai acontecer.
É
o que Pedro, Tiago, João e André perguntam a Jesus. Eles tinham estado
no templo em Jerusalém. E ao sair um deles disse: "Mestre! Que pedras,
que construções." E, de fato, aquele templo fascinava não só os
discípulos. Era uma maravilha arquitetônica, imponente, impressionante.
Mas Jesus já prevê a sua destruição. "Não ficará pedra sobre pedra que
não seja derrubada." O templo tem seus dias contados. E assim aconteceu.
Quarenta anos depois, no ano de setenta da nossa era, os romanos
arrasaram aquele santuário que até hoje não foi reconstruído. O
prenúncio de Jesus deve ter sido um choque para os discípulos. E não é
de admirar que eles o associem com a perspectiva do fim do mundo. Eles
perguntam: "Quando vão suceder estas coisas e que sinal haverá quando
todas elas estiverem para cumprir-se?" Os discípulos querem saber mais.
Querem informação detalhada sobre aquela catástrofe final, a destruição
do templo e a consumação de todas as coisas. Como reconhecê-la a tempo?
Quais os sinais de sua proximidade? Os discípulos estão curiosos.
Mas
Jesus os decepciona. Ele inicia dizendo: "Vede que ninguém vos engane."
Pois é! Os enganos semeados justamente nessa questão são numerosos e
grandes. Tem gente que se aproveita da angústia do povo e se projeta
como profeta. E é um bom negócio também. Eu me impressionei com a
quantidade de livros em oferta no mercado que tem por conteúdo
exatamente isto, a saber, o fim do mundo, o apocalipse, a agonia do
planeta "terra". E os filmes de terror continuam atraindo o público.
Pelo que tudo indica as pessoas tem prazer na desgraça dos outros. Mas
quando a catástrofe chega perto assim como o foi no atentado às duas
torres gêmeas em Nova York há onze anos atrás ou nos terremotos que
assolaram o nosso globo nos últimos tempos, se instala o horror. Com a
perspectiva do fim do mundo não se brinca. É um assunto sério demais.
Infelizmente existem os enganadores que procuram tirar proveito com as
especulações. Jesus alerta: "Vede que ninguém vos engane."
Verdade
é que Jesus de modo algum é otimista. Ele não nega haver motivos de
séria preocupação. Ele prevê guerras. Uma nação se levantará contra a
outra, haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Vão surgir
"sedutores do povo", pessoas com pretensões messiânicas, salvadores da
pátria. O texto da prédica fala de tudo isto. E, com efeito, se
contemplarmos o cenário internacional, é isto o que está acontecendo.
Parece que as previsões estão se cumprindo. Nós assistimos recentemente à
queda de vários ditadores que se consideravam semi-deuses,
todo-poderosos, exploradores de seu povo. Outros continuam no poder.
Multiplicaram-se as guerras civis, os conflitos entre religiões, grupos
rebeldes, classes sociais. Metem medo as mudanças climáticas,
responsáveis por geadas fora de época, por inundações de um lado e secas
de outros. Não há necessidade de eu continuar falando daquilo que dia
após dia vemos na televisão. Ao "horror de cada dia", aliás, pertence
também a crônica policial, a violência nas nossas cidades e no campo, a
guerra interna em nosso país. O texto do evangelho não faz referência a
isto. Mesmo assim não há dúvida que essa violência se soma àquela que
Jesus tem em vista. Então devemos desesperar?
É
exatamente isto o que Jesus quer evitar. Em primeiro lugar ele se opõe a
qualquer tipo de especulação. E, com efeito, todos os cálculos com
relação ao fim do mundo deram errado. Um pouco mais adiante, neste mesmo
capítulo, Jesus diz que ninguém sabe a respeito daquele dia ou daquela
hora nem mesmo ele próprio (V 32). Trata-se de um segredo reservado a
Deus, e somente a ele. Algo semelhante acontece com a hora da nossa
morte. Ninguém a conhece, graças a Deus. Quanto mais isto se aplica ao
fim do mundo! Vamos deixar de nos inquietar com coisas que não são da
nossa alçada. Não adianta consultar cartomantes ou outros "profissionais
do futuro". Eles não sabem nada. Apostam tão somente na credulidade dos
ingênuos. Deus é o Senhor de nossas vidas. E quem confia nisto pode
ficar tranqüilo. Não há nada que nos possa arrancar das suas mãos. É o
que nos basta.
Isto não significa que o
futuro não nos deva interessar e até mesmo preocupar. Pelo que tudo
indica o fim do mundo não vai acontecer de um momento para outro em
forma de uma catástrofe global. Também tal possibilidade não está
excluída. Teoricamente uma guerra nuclear pode liquidar a humanidade em
poucos instantes. Mas a probabilidade é outra. Parece que o mundo vai
sucumbir numa agonia lenta em razão da depredação do meio ambiente.
Colaboram os conflitos armados, as catástrofes naturais, doenças
endêmicas, a superpopulação do planeta. Fala-se muito em
sustentabilidade. Queremos um mundo que se sustém e que oferece
condições de vida também aos nossos netos. Mas a insensatez do ser
humano não permite que sejam tomadas as medidas necessárias para
alcançar o objetivo. Razões econômicas sempre de novo se sobrepõem ao
que o bom senso manda. Infelizmente!
É
necessário encarar as ameaças a que a humanidade vive exposta com muita
lucidez de espírito. Não adianta esconder os perigos a que vivemos
expostos. É esse o outro extremo, ou seja, ignorar a perspectiva do fim.
Se de um lado existem aqueles que tem prazer em amedrontar as pessoas,
há por outro aqueles que não levam os alertas a sério. Não é esse o
jeito cristão. Não, as perspectivas futuras da humanidade são sombrias.
Tudo terá um fim. E as dores que o acompanham já são claramente
perceptíveis. Mas não há motivos para perder a cabeça e cair no pânico.
Importa manter a calma, sabendo que as possibilidades de Deus são
maiores do que as nossas. Mas essa certeza deverá ser um estímulo para
afastar ou ao menos diminuir o que nos causa espanto. Há muita coisa
neste mundo que está mal e que precisa ser urgentemente corrigido. Então
vamos engajar-nos na manutenção da criação de Deus, na preservação da
paz, na cura do meio ambiente. O fim virá, sem dúvida alguma. Quando,
não interessa. Mas ele pode ser adiado por uma ação de cuidado e de
responsabilidade na gestão dos maravilhosos dons de Deus. Que o Espírito
de Deus desperte a disposição para tanto.
P. Gottfried Brakemeier
Nova Petrópolis, RS, Brasil
E-Mail: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
Estimada Comunidade!
Dizem
que o fim do mundo tem data marcada. Seria o dia 21 de dezembro deste
ano. Assim o prevê um calendário dos índios Maia, que há séculos viviam
na América Central até serem extintos pelos conquistadores espanhóis. Há
muita gente que aposta na exatidão de tal previsão. Aliás, houve
precedentes. A virada do milênio foi outro motivo de especulação. O
mundo não iria passar do ano 2000, razão pela qual seria prudente
acertar as contas com Deus e preparar-se para o fim de todas as coisas.
Pelo que sabemos a profecia não se cumpriu, assim como aconteceu com
tantas outras em passado e presente. É mais do que provável que também
dessa vez se trate de um alarme falso. Mesmo assim, notícias como estas
provocam inquietação e tocam em sensibilidades. A idéia do "fim" causa
impacto razão pela qual é tema de não poucas encenações
cinematográficas. O apocalipse sempre atrai a atenção do público.
Pergunto: Estaremos vivendo hoje em tempos apocalípticos?
A
pergunta não é nova. Ela acompanha a humanidade desde as origens. Um
dilúvio, terremotos, vendavais e outras tragédias sempre de novo
ameaçavam a sobrevivência da espécie humana. O recente furacão que
devastou o leste dos Estados Unidos é tão somente um exemplo a mais. E
como se não bastassem os desastres da natureza, o ser humano se torna
colaborador das forças de destruição. Reduz a escombros cidades inteiras
como isto de momento acontece na Síria. Mas não precisamos recorrer a
exemplos tão distantes. Também o Brasil é cúmplice da degradação
ambiental. Quando o assunto é lucro o cuidado com a natureza passa a ser
secundário. Assim acontece em todo o mundo. O desrespeito ao meio
ambiente, o ódio entre grupos e facções, as guerras com armas cada vez
mais sofisticadas, enfim, a estupidez que gasta mais do que tem, isto e
muito mais cria um cenário que produz uma sensação de fim de mundo.
Resta saber quando e como vai acontecer.
É
o que Pedro, Tiago, João e André perguntam a Jesus. Eles tinham estado
no templo em Jerusalém. E ao sair um deles disse: "Mestre! Que pedras,
que construções." E, de fato, aquele templo fascinava não só os
discípulos. Era uma maravilha arquitetônica, imponente, impressionante.
Mas Jesus já prevê a sua destruição. "Não ficará pedra sobre pedra que
não seja derrubada." O templo tem seus dias contados. E assim aconteceu.
Quarenta anos depois, no ano de setenta da nossa era, os romanos
arrasaram aquele santuário que até hoje não foi reconstruído. O
prenúncio de Jesus deve ter sido um choque para os discípulos. E não é
de admirar que eles o associem com a perspectiva do fim do mundo. Eles
perguntam: "Quando vão suceder estas coisas e que sinal haverá quando
todas elas estiverem para cumprir-se?" Os discípulos querem saber mais.
Querem informação detalhada sobre aquela catástrofe final, a destruição
do templo e a consumação de todas as coisas. Como reconhecê-la a tempo?
Quais os sinais de sua proximidade? Os discípulos estão curiosos.
Mas
Jesus os decepciona. Ele inicia dizendo: "Vede que ninguém vos engane."
Pois é! Os enganos semeados justamente nessa questão são numerosos e
grandes. Tem gente que se aproveita da angústia do povo e se projeta
como profeta. E é um bom negócio também. Eu me impressionei com a
quantidade de livros em oferta no mercado que tem por conteúdo
exatamente isto, a saber, o fim do mundo, o apocalipse, a agonia do
planeta "terra". E os filmes de terror continuam atraindo o público.
Pelo que tudo indica as pessoas tem prazer na desgraça dos outros. Mas
quando a catástrofe chega perto assim como o foi no atentado às duas
torres gêmeas em Nova York há onze anos atrás ou nos terremotos que
assolaram o nosso globo nos últimos tempos, se instala o horror. Com a
perspectiva do fim do mundo não se brinca. É um assunto sério demais.
Infelizmente existem os enganadores que procuram tirar proveito com as
especulações. Jesus alerta: "Vede que ninguém vos engane."
Verdade
é que Jesus de modo algum é otimista. Ele não nega haver motivos de
séria preocupação. Ele prevê guerras. Uma nação se levantará contra a
outra, haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Vão surgir
"sedutores do povo", pessoas com pretensões messiânicas, salvadores da
pátria. O texto da prédica fala de tudo isto. E, com efeito, se
contemplarmos o cenário internacional, é isto o que está acontecendo.
Parece que as previsões estão se cumprindo. Nós assistimos recentemente à
queda de vários ditadores que se consideravam semi-deuses,
todo-poderosos, exploradores de seu povo. Outros continuam no poder.
Multiplicaram-se as guerras civis, os conflitos entre religiões, grupos
rebeldes, classes sociais. Metem medo as mudanças climáticas,
responsáveis por geadas fora de época, por inundações de um lado e secas
de outros. Não há necessidade de eu continuar falando daquilo que dia
após dia vemos na televisão. Ao "horror de cada dia", aliás, pertence
também a crônica policial, a violência nas nossas cidades e no campo, a
guerra interna em nosso país. O texto do evangelho não faz referência a
isto. Mesmo assim não há dúvida que essa violência se soma àquela que
Jesus tem em vista. Então devemos desesperar?
É
exatamente isto o que Jesus quer evitar. Em primeiro lugar ele se opõe a
qualquer tipo de especulação. E, com efeito, todos os cálculos com
relação ao fim do mundo deram errado. Um pouco mais adiante, neste mesmo
capítulo, Jesus diz que ninguém sabe a respeito daquele dia ou daquela
hora nem mesmo ele próprio (V 32). Trata-se de um segredo reservado a
Deus, e somente a ele. Algo semelhante acontece com a hora da nossa
morte. Ninguém a conhece, graças a Deus. Quanto mais isto se aplica ao
fim do mundo! Vamos deixar de nos inquietar com coisas que não são da
nossa alçada. Não adianta consultar cartomantes ou outros "profissionais
do futuro". Eles não sabem nada. Apostam tão somente na credulidade dos
ingênuos. Deus é o Senhor de nossas vidas. E quem confia nisto pode
ficar tranqüilo. Não há nada que nos possa arrancar das suas mãos. É o
que nos basta.
Isto não significa que o
futuro não nos deva interessar e até mesmo preocupar. Pelo que tudo
indica o fim do mundo não vai acontecer de um momento para outro em
forma de uma catástrofe global. Também tal possibilidade não está
excluída. Teoricamente uma guerra nuclear pode liquidar a humanidade em
poucos instantes. Mas a probabilidade é outra. Parece que o mundo vai
sucumbir numa agonia lenta em razão da depredação do meio ambiente.
Colaboram os conflitos armados, as catástrofes naturais, doenças
endêmicas, a superpopulação do planeta. Fala-se muito em
sustentabilidade. Queremos um mundo que se sustém e que oferece
condições de vida também aos nossos netos. Mas a insensatez do ser
humano não permite que sejam tomadas as medidas necessárias para
alcançar o objetivo. Razões econômicas sempre de novo se sobrepõem ao
que o bom senso manda. Infelizmente!
É
necessário encarar as ameaças a que a humanidade vive exposta com muita
lucidez de espírito. Não adianta esconder os perigos a que vivemos
expostos. É esse o outro extremo, ou seja, ignorar a perspectiva do fim.
Se de um lado existem aqueles que tem prazer em amedrontar as pessoas,
há por outro aqueles que não levam os alertas a sério. Não é esse o
jeito cristão. Não, as perspectivas futuras da humanidade são sombrias.
Tudo terá um fim. E as dores que o acompanham já são claramente
perceptíveis. Mas não há motivos para perder a cabeça e cair no pânico.
Importa manter a calma, sabendo que as possibilidades de Deus são
maiores do que as nossas. Mas essa certeza deverá ser um estímulo para
afastar ou ao menos diminuir o que nos causa espanto. Há muita coisa
neste mundo que está mal e que precisa ser urgentemente corrigido. Então
vamos engajar-nos na manutenção da criação de Deus, na preservação da
paz, na cura do meio ambiente. O fim virá, sem dúvida alguma. Quando,
não interessa. Mas ele pode ser adiado por uma ação de cuidado e de
responsabilidade na gestão dos maravilhosos dons de Deus. Que o Espírito
de Deus desperte a disposição para tanto.
Amém!
P. Gottfried Brakemeier
Nova Petrópolis, RS, Brasil
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