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Mensagem por crscapixaba-admin Qua Out 10, 2012 6:03 pm




Marcos 7.24-30


Prezada Comunidade!
Uma
mulher está desesperada. Sua filha está doente e todas as tentativas de
afastar o mal frustraram. É claro que esta mulher deve ter procurado os
médicos. Assim todo mundo faz. Mas nada adiantou. A menina continua
enferma. O texto diz que ela estava possessa de um "espírito mau", ou
seja, de um demônio. Uma força maligna se havia apoderado dessa moça. O
texto não fala dos sintomas. Por isto fica difícil um diagnóstico mais
exato. Na época de Jesus muitas doenças, em especial aquelas sem causas
evidentes, eram atribuídas à ação de maus poderes. A medicina de hoje
pensa em outros termos. Ela busca as causas orgânicas ou psíquicas das
enfermidades. Nossa visão de mundo é científica e a fala em demônios se
tornou suspeita. Não assim na época de Jesus. Mas isto não importa.
Sejam quaisquer as causas da doença daquela menina, ela necessita de
cura.

Por isto aquela
mulher se dirige a Jesus. Ela sabia que era homem poderoso em palavra e
ação. Talvez consiga ajudar. Mas existe um problema, aliás, muito grave.
A mulher é estrangeira, grega, de origem siro-fenícia, portanto uma
pagã. Ela não pertence ao povo de Deus, não é israelita, confessa uma
outra fé e é desprezada por este motivo. Pagãos eram considerados
pessoas impuras. Com gente assim era proibido se meter. E Jesus era
judeu. É verdade que ele está de passagem naquelas bandas. Buscando
descanso ele se havia retirado às terras perto da cidade de Tiro na
esperança de passar ali incógnito por alguns dias. Diz o texto
expressamente que ele não quis que alguém soubesse. Mas Jesus não
consegue esconder-se. Era pessoa por demais conhecida. E quando chega
perto da cidade situada além das fronteiras da Palestina, alguém deve
tê-lo visto e já se espalhara a notícia.

Também
aquela mulher, de quem nem sequer conhecemos o nome, soube da presença
de Jesus. E ela se aproxima. Pede socorro. Ela sabe do risco que corre,
podendo ser bruscamente rejeitada. Aos olhos dos judeus ela é uma
incrédula, uma condenada, ela não pertence aos "nossos". Por isso ela
não teria o direito a ser socorrido. Também naquela época havia gente
que gritava: Fora os estrangeiros! Guerra aos inimigos da fé! Morte a
quem ofende o nome de Deus.

Devo
confessar que nesse tocante eu me orgulho do Brasil. Também aqui
existem sinais de racismo, de suspeita frente a gente de fora, conflitos
étnicos. Infelizmente. Nossa pátria homenageada na semana passada não é
perfeita, não. E, no entanto, ela é relativamente tolerante, graças a
Deus. O Brasil é um país multicultural, multi-étnico, plural. Aqui
convivemos com gente de todo o mundo, e nós o conseguimos bastante bem.
Que assim permaneça. A convivência pacífica de gente diferente é um dos
grandes pressupostos da paz. Nós sabemos que em outros países a situação
é diferente. Guerras religiosas, guerras étnicas, guerras raciais
produzem um pavoroso saldo de vítimas. E não só isto. Também a miséria
de milhares de refugiados vai por conta de tais conflitos, bem como
cidades inteiras transformadas em ruínas. A "fobia" aos estrangeiros
causa terríveis estragos. Produz devastação, perseguição e ódio. No
tempo de Jesus não era diferente. Será que ele é um desses fanáticos
também?

À primeira vista parece que sim!
Ele ofende aquela mulher! À súplica da mãe ele reage, dizendo: "Deixe
que os filhos comam primeiro. Não está certo tirar o pão dos filhos e
jogá-lo aos cachorros." Que barbaridade! Então os filhos são os judeus e
os pagãos os cachorros. Assim como os porcos, assim também os cachorros
eram animais considerados impuros. E a comida é reservada aos filhos, é
claro. Eles têm em tudo a preferência. Aos demais se joga o que sobra,
se é que vai sobrar alguma coisa. Em outras palavras: Vocês, pagãos, não
têm vez conosco. A mesa é nossa. O pão é nosso, Deus é nosso, a
salvação é nossa, tudo é nosso. Vocês estão excluídos. É claro que tal
discurso por sua vez criava ódio. Os judeus excluíam os pagãos, sim. Mas
estes, em resposta, excluíam os judeus. Era forte o anti-semitismo na
antiguidade. Assim como os judeus odiavam os pagãos, assim estes odiavam
os judeus. O resultado era a provocação mútua, o desprezo de uns aos
outros, a guerra. Desgraçado é o ser humano que aparentemente precisa de
inimigos para descarregar as suas agressões. Por que é tão difícil
aceitar o diferente e viver em paz com ele?

O
que Jesus diz àquela mulher que o procura, é uma ofensa. Mas ela não se
impressiona. Possivelmente já esperasse por essa. Ela diz: "Sim,
Senhor, mas os cachorros debaixo da mesa, comem as migalhas que as
crianças deixam cair." Essas palavras exprimem humildade. Em vez de
reagir indignada, raivosa, decepcionada ela aceita a condição de pessoa
indigna. Sabe que não "merece" a ajuda de Jesus. Ela não tem nada a
reivindicar. Mesmo assim ela continua pedindo. Ela não desiste e mostra
que é esperta. Não é verdade que os cachorros se alimentam das migalhas
que caem da mesa dos filhos? É o que Jesus não pode negar. A mulher usa a
mesma imagem como Jesus. Ela fala dos filhos e dos cachorros, lembrando
que também para os cachorros debaixo da mesa sobra alguma coisa. É por
migalhas que ela pede, convicta de que elas são suficientes para curar a
sua filha. "Jesus, dá-me só um pouco do que tens para dar. E eu vou me
dar por satisfeita." Essa mulher é astuta, teimosa e modesta ao mesmo
tempo.

Com isso Jesus se dá por vencido.
Ele diz: "Por causa dessa palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua
filha." Novamente ele põe a mulher à prova. Pois ela não tem nenhuma
garantia de que aquilo que Jesus disse é verdade. Somente mais tarde ela
vai ver o que aconteceu. "Voltando para casa, achou a menina atirada
sobre a cama, pois o demônio a deixara." É o que nos informa o texto.
Agora tudo voltou ao normal, a doença tinha ido embora. Jesus atendeu o
pedido da mulher, ainda que fosse estrangeira. Concedeu-lhe mais do que
algumas miseráveis migalhas. Repartiu com ela o pão dos filhos. Assim
ele também o fez mais tarde quando havia ressuscitado dos mortos.
Convidou os pagãos para fazer parte de sua igreja. Igreja cristã é
composta de judeus e pagãos, de gente de todas as raças, de todos os
povos. O pensamento de Jesus não privilegia ninguém e também não exclui
ninguém. Ele tem "pão" para todos, não só para os cachorros. Todos
passam a ser filhos de Deus em condição de absoluta igualdade. É esta
uma das grandes lições desta história.

Mas
há outros aspectos a destacar. Esta mulher siro-fenícia é um grande
exemplo de fé. O texto não fala diretamente desse assunto. Não emprega o
termo. E, no entanto, aqui nós temos uma bela catequese sobre o que vem
a ser fé. Tudo começa com um ato de confiança. A mulher está convicta
de que esse Jesus de Nazaré é capaz de ajudar. E ela acredita que ele
também vai ajudar apesar de ele ser um judeu e ela uma pagã. Para ela
Jesus é mais do que um judeu qualquer. É alguém enviado de Deus. E ela
não pressiona. Sabe que não pode forçar a ajuda que ela espera. Mesmo
assim, permanece na expectativa. Ela não se rende diante dos obstáculos.
É perseverante. E ela tem argumento. Também essa me parece ser uma
característica da fé. Se recebemos de Deus um "não", podemos fazer valer
diante dele a sua promessa. "Deus, nosso Pai! Tu não tens pelo menos
algumas migalhas para mim? Eu sei que não mereço. Mas tu não consideras
méritos. Tu sempre dás de graça. Então, por favor, ajuda-me nas minhas
dificuldades. Cura as pessoas que eu amo. Cura também a mim. Nós temos a
licença de nos dirigir a Jesus e a Deus nesses termos. A mulher
siro-fenícia dá o exemplo.

Prezada
comunidade! Jesus curou a filha daquela mulher. Nós não sabemos como o
fez. No fundo isto não interessa. Este é o seu segredo. Também hoje Deus
é capaz de fazer milagres se a ele nos dirigirmos confiantes. Claro,
nem sempre ele atende os nossos desejos. Novamente devemos aprender da
mulher dessa história. Repito: Ela não pressiona Jesus. Assim também
nós. Não podemos pressionar Deus. E, todavia, Deus prometeu socorrer-nos
em nossas aflições. E ele vai cumprir a sua promessa, seja desta ou
daquela forma. Que ele nos dê esta certeza e mantenha em nós a fé.
Amém!




Prof. Dr. Gottfried Brakemeier
Nova Petrópolis, RS, Brasil
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