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Mensagem por crscapixaba-admin Qui maio 17, 2012 1:51 pm

Atos 1.15-17, 21-26

Harald Malschitzky


Irmãs e irmãos em Cristo.
Hoje está em voga o conceito de gestão. Empresas,
associações, escolas e igrejas têm cursos e seminários sobre gestão. Há
especialistas realizando palestras e participando de painéis sobre o
tema, para muitos uma boa fonte de renda.
Gestão
tem a ver com boa administração e bom desempenho daquilo que a
respectiva instituição tem como meta e tarefa, hoje também chamado
missão. Também igrejas, comunidades e paróquias se empenham em favor de
uma boa gestão. Eu mesmo estou envolvido em programas do gênero. E
concordo que muitas vezes, principalmente nas comunidades, somos
amadores no jeito de administrar. Nesse sentido faz bem a gente se
perguntar pelas atuais formas e ferramentas para bem administrar,
levando em conta todo o emaranhado de leis governamentais que nos
cercam. Talvez justamente porque participo de programas assim, é que
também tenho meus temores e levanto minhas críticas. Acontece que em
muitos programas a gestão está tão centralizada que a gente se esquece
de perguntar pelo objetivo último do programa. Em qualquer lugar a
gestão não tem um fim em si mesmo, muito menos na igreja. Gestão deve
ser instrumento para tornar a igreja mais ágil em sua missão de
proclamar o Cristo e desafiar as comunidades a viver comunhão em todas
as dimensões e com todas as consequências. Uma boa gestão na igreja tem a
ver com gente comprometida com o Senhor da Igreja. Este é o único foco
legítimo para uma boa gestão na igreja, nas comunidades, nos grupos.
A
passagem bíblica proposta para reflexão nesse domingo nos relata um
momento que exigia planejamento e tomada de decisão na comunidade
primitiva. Ouçamos o texto de Atos dos Apóstolos capítulo 1, os
versículos 15-17, 21-26.
É verdade que a situação
das primeiras comunidades cristãs e de uma grande paróquia hoje é muito
distinta. Mas ambas têm em comum o mesmo objetivo: Testemunhar o Cristo
ressurreto, filho de Deus e Salvador.
Na Bíblia o
número 12 aparece muitas vezes. O povo de Israel era constituído por
doze tribos, cujos nomes remetem aos filhos de Jacó. O número 12 não é
aleatório, mas fundante de um povo milenar. Jesus nasceu e viveu no seio
desse povo. Ainda que a realidade política das doze tribos nem sempre
tenha sido animadora, a memória e o desejo de um povo reunindo as doze
tribos jamais se apagaram. Sabemos que Jesus tinha um grande número de
seguidores. Mesmo assim ele reúne em torno de si um grupo de apenas 12
como representação simbólica para documentar que ele tinha vindo para
toda a casa de Israel e não apenas para uma só parcela desta. O número
doze significa totalidade. Sabemos que essa pretensão de Jesus gerou
discussões, mas isso não vem ao caso aqui. O que acontece é que a jovem
comunidade continua entendendo que a mensagem que ela tem a anunciar tem
a ver com toda a casa de Israel e com o mundo para além de seus
limites. Isto fica bem claro logo no capítulo dois dos Atos dos
Apóstolos, logo a seguir ao nosso texto.
A
representatividade dos doze discípulos, mais tarde chamados de
apóstolos, tinha sido quebrada com a traição e morte de Judas
Iscariotes. O quanto esta quebra pode ter significado para o grupo nós
só podemos imaginar, tentando colocar-nos no lugar dos onze. Aliás, a
negação de Pedro também mostrou que os próprios amigos e os seguidores
mais chegados de Jesus não eram imunes ao fracasso, ao erro, ao pecado. O
episódio de Judas era conhecido. Era preciso colocar alguém em seu
lugar. Completar o número dos doze tinha a ver também com a
credibilidade, até porque para a maioria das pessoas e autoridades a
morte de Jesus tinha aniquilado todo o movimento. A ação de Deus,
ressuscitando o Cristo é a reviravolta não esperada. De agora em diante
esta ação seria o ponto de partida para o anúncio do amor incondicional
de Deus por toda a sua criação. Mas a reviravolta é maior: A boa nova é
que também a morte foi vencida e que toda a vida acontece no horizonte
da ressurreição.
Essa reviravolta, porém, não
descarta e nem elimina suas raízes dentro do povo de Israel. Decorre daí
o papel emblemático dos doze. Portanto, o lugar de Judas precisaria ser
ocupado. O critério estabelecido foi que a pessoa a ser escolhida
deveria pertencer àquelas testemunhas a quem o Cristo ressurreto se
revelou. É importante lembrar que o ressurreto foi visto por mais
pessoas do que somente pelos onze. Uma passagem na primeira carta de
Paulo aos Coríntios fala em mais de 500 pessoas (15.6). Dois nomes foram
sugeridos: José (...) "que tinha por sobrenome o Justo" (v.23) e
Matias. Antes da escolha propriamente dita, a comunidade colocou os dois
nomes em oração diante de Deus. Em seguida se usou um método comum na
época - sem dúvida estranho para nós hoje! - de "lançar a sorte". Assim
foi escolhido Matias. O assunto, aparentemente estrutural, tinha como
objetivo último o testemunho fidedigno ressurreição.
Sabemos
que as comunidades, com o passar dos anos, foram se estruturando a
medida que surgiam novas tarefas. Muito cedo surgiram também problemas,
ciúme, inveja. As cartas do apóstolo Paulo, mas também o livro dos Atos
dos Apóstolos, nos dão conta disso. A medida para corrigir e mudar
sempre foi a missão do testemunho fiel e fidedigno do Evangelho.
Sabemos
também que a cristandade, através dos séculos, muitas vezes se perdeu
no emaranhado de sua organização e suas leis. E sempre que o ponto de
partida e de chegada, o Cristo, foi relegado a um segundo plano, as
questões periféricas, os projetos pessoais, o jogo de poder, tomaram
conta. Pode-se dizer, sem medo de errar, que o fato de a Igreja ter
sobrevivido a todas as tormentas provocadas por pessoas dentro e fora da
Igreja é a grande prova do amor e da graça de Deus. Não fosse isso,
todo o esforço humano de milhares de pessoas para trazê-la de volta à
sua essência, teria sido em vão.
Nós hoje somos
herdeiros do testemunho dos Doze. Somos herdeiros de dois milênios de
história marcada tanto por descaminhos como por testemunhos autênticos e
fiéis, quer individuais quer comunitários. Tomando emprestada uma
passagem da carta aos Hebreus, temos motivos de ser gratos por "estarmos
rodeados de tão grande nuvem de testemunhas" (12.1). Mas vivemos em um
mundo que caminha e passa por alterações em uma velocidade estonteante.
Muitas vezes somos simplesmente atropelados pela velocidade e pelas
novidades. O mesmo acontece também com as comunidades e as igrejas. Além
disso, também comunidades e igrejas são obrigadas a observar leis
governamentais, que não poucas vezes são um verdadeiro atrapalho. No
meio desse turbilhão de coisas esse barco chamado igreja precisa não só
sobreviver, mas cumprir o seu papel primordial de anunciar o Evangelho.
Isto significa também que deve ser uma voz crítica sempre que a vida
correr riscos de ser desvirtuada, sempre que estruturas criarem vida
própria e vida auto-suficiente. Sem dúvida precisamos de boas gestões,
de administração transparente, não esquecendo, porém que o seu papel é
secundário no marco da missão maior da igreja. Isso tem consequências
para o cotidiano dos cristãos e de suas comunidades.
É
bastante comum observar uma separação entre a espiritualidade e a
"ordem do dia". Quantas vezes acontece que, embora ainda não haja quorum
para funcionar, a meditação ou celebração inicial é feita, com a
observação de que esse momento não está na ordem do dia propriamente
dita. Ou então, são reservados apenas poucos minutos para meditação e
oração, porque a agenda é longa. Não se trata de medir meditação e
oração pelo tempo que leva, mas de perguntar qual o seu lugar no todo de
nossas agendas e ordens do dia. No dia a dia da nossa vida acontece
algo idêntico: Temos pressa, mil coisas a fazer - uma leitura bíblica e a
oração ficam para outra hora! Lutero ensina o contrário, quando
escreve: "Hoje tenho muitas tarefas, por isso preciso orar muito".
Voltamos
ao início de nossa reflexão: Precisamos de boas estruturas, de boa
gestão, individualmente precisamos preparar-nos muito bem, as pessoas na
comunidade devem ter seus papeis definidos, mas a agenda última de todo
o nosso agir, a razão de nossa existência, é a mesma da comunidade que
escolheu Matias em sua reunião: Testemunhar a nova vida inaugurada com a
ressurreição de Jesus Cristo, nova vida que não se destina a um grupo
seleto, mas ao mundo e à humanidade que, à revelia de todos os seus
descaminhos, continuam amados por Deus.
Que o nosso bom Deus nos ilumine para não perdermos de vista e de foco a razão de existirmos.
Amém.
7º Domingo da Páscoa, 20.05.2012


P. Harald Malschitzky
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