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Mensagem por crscapixaba-admin Sex Abr 29, 2011 10:40 pm




Subsídio bíblico para a mensagem

No caminho de Emaús Lucas 24.13-35



Considerações sobre o texto:
Três dias depois da morte de Jesus, duas pessoas caminham por uma estrada. Partiram
de Jerusalém e estão a caminho de Emaús. Uma dessas pessoas é Cléopas (v.18); a outra
não se sabe. Pode ser um casal. O evangelho de João 19.25 nos dá uma pista: aos pés de
Jesus na cruz estava sua mãe, a irmã dela, Maria Madalena e Maria, mulher de Cléopas.
Talvez neste caminho andem Cléopas e sua esposa Maria. O nome dela não é citado no
relato. Ela não fala. Ela não opina. Ela não reparte sua dor. Não parece ter uma posição
de igualdade com Cléopas.
Estas pessoas, Cléopas e Maria, caminham sem esperança. Corpos curvados, cansados,
desamparados. A dor dos acontecimentos em Jerusalém pesa nos seus ombros. As
mulheres que tinham ido ao túmulo pela manhã do terceiro dia contaram que ele estava
vivo, mas isto deveria ser só conversa de mulher, boato tolo. Afinal, tinham visto Jesus
morto. O sonho tinha acabado.
De repente, no meio do caminho, um homem se junta ao casal. Tristeza, medo, saudade,
incerteza, falta de esperança impede-lhes que reconheçam o amigo amado. A completa
falta de esperança no futuro as impede de enxergar, de perceber.
Jesus reconhece a dor dessas pessoas e caminha com elas. Ele não julga nem condena.
Ele pergunta. Quer saber o que estão sentindo. Ouve quando abrem o seu coração e as
ajuda a relembrar tudo o que tinha ensinado. Jesus quer ouvir como experimentaram o
que aconteceu e entender por que há tanta dificuldade em acreditar no inimaginável,
naquilo que as mulheres anunciaram.
Os ouvidos e mente até pensam no que foi dito, mas o coração não consegue acreditar.
Somente o relembrar não permitiu que o conhecessem. Foi no partir do pão que os olhos
dessas pessoas foram abertos.
“O aproximar-se, o caminhar junto um pedaço de caminho, a escuta atenta, antes e
depois de perguntar, a própria pergunta, que busca conhecer o saber alheio, tudo isso vai
estabelecendo um clima de confiança, um colocar-se em pé de igualdade, um falar com,
que já não é mais apenas um falar a alguém. Nada começa com ensinar. Tudo começa
com aprender. Jesus não vem ao encontro daquele casal de discípulos para explicar
nada. Vem para conhecer em que pé se encontram. Vem para saber porque seus olhos
estão impedidos de ver. Vem buscá-los ali onde estão. Para, só depois, partir, com eles,
de onde eles estão, em direção a um momento novo.” (Carlos A. Dreher. O caminho de
Emaús. Leitura bíblica e educação popular. Serie “A Palavra na vida”, n 71/72, 1993,
p.15)
Jesus também não fica só no ouvir e perguntar. Chega um momento em que é preciso
clarear as coisas. Relembrar a experiência de como Deus age no mundo não pode ficar
para depois. Compreensões errôneas precisam ser clareadas. Interpretações precisam ser
desafiadas. Jesus não faz uma chuva de versículos bíblicos, mas relembra a história de
Deus com o seu povo no passar dos anos, de Moisés aos profetas.
Mas há algo mais, quando Cléopas e Maria reconhecem Jesus, após o partir do pão, ele
não permanece. Ele vai embora, desaparece. Sua missão está cumprida. Agora quem
precisa continuar na missão de anunciar o ressuscitado são seus seguidores e seguidoras.

Diaconia
Caminhar com pessoas na tribulação de suas vidas é uma das muitas tarefas diaconais
que a comunidade de Jesus Cristo afirma e assume. Essa tarefa é árdua e exige uma
enorme paciência revolucionária. Muitas vezes temos pressa. Há muita gente esperando
por acompanhamento. Há gente esperando por alguém que caminhe junto. Por outro
lado, temos uma dificuldade enorme de “entrar na casa ou ficar com a pessoa.”
Caminhar com alguém significa caminhar no passo da outra pessoa, no seu ritmo. É
permitir que descanse quando se sente cansada. É ajudar a carregar a carga por um
determinado trecho. Mas principalmente, caminhar com alguém é reconhecer que a
caminhada pertence à outra pessoa. Somos testemunhas do seu processo, do seu esforço
e da sua dor. A outra pessoa precisa ter a certeza de que confiamos nela e de que mesmo
quando ela sentir-se totalmente sem esperança, nós continuamos confiando que Deus a
está carregando no seu colo e acalentando com muito amor.
Mas o acompanhar também tem limites. Isso fica bem claro quando Jesus assume uma
postura de ajudar aquelas pessoas no caminho a enxergarem e reconhecerem o que
aconteceu. Há momentos em que pessoas precisam ser confrontadas com as
conseqüências de seus atos. Há momentos em que outras pessoas precisam tomar
decisões por quem já não tem mais esperança, como no caso de pessoas com tendências
ao suicídio, ou que anunciam o desejo de tirar a vida de um cônjuge ou alguém que lhe
feriu muito. Este não é o caso do relato bíblico, mas são situações que encontramos em
nosso tempo e serviço diaconal.
Também é preciso ter claro que, assim como no texto, pode acontecer que apesar de
toda nossa boa vontade, nossa companhia, nosso comprometimento, há pessoas que
querem seguir seu próprio caminho, pessoas que não estão abertas para experimentar
algo novo, que não querem comprometer-se com aquilo que abrir os olhos significa.
Estas também nós entregamos a Deus.
Há algo mais que chama atenção no texto: a sabedoria de confiar na capacidade da
pessoa em continuar caminhando sozinha. A exemplo do “desaparecer” de Cristo, chega
uma hora que também precisamos seguir outros caminhos. Isto é difícil, pois gostamos
quando alguém depende de nós. Isso nos torna importantes. Este sentimento, mesmo
que bastante humano e normal, precisa ser constantemente identificado e combatido no
trabalho diaconal.

Dia das Mães
O que é ser mãe se não um caminhar ao lado de pessoas que nascem, se descobrem
gente e aos poucos vão escapando da nossa mão? Ser mãe é assumir a tarefa de permitir
que uma nova pessoa viva, cresça, descubra suas habilidades, suas fraquezas. Ser mãe é
acompanhar e também saber “desaparecer” para que os filhos e filhas aprendam a viver
e assumir responsabilidades.
Ser mãe não é ser a “Rainha do Lar”, nem a heroína que tudo suporta, tudo resolve, tudo
doa. Mãe não é aquela dos comerciais de TV, sempre sorrindo, sempre linda e
arrumada. Mãe é gente. Gente que cansa, que sofre, que perde a paciência. Gente que
precisa de alguém que assuma com ela, de igual para igual, as tarefas da casa e os
cuidados com as crianças.
No dia dedicado às mães é importante não cair no sentimentalismo barato e que diminui
a mãe como mulher e pessoa. Ser mãe é, com certeza, algo maravilhoso na vida das
mulheres que escolheram ser mães e quiseram ser mães. Mas ser mãe não é tudo. A
maioria das mulheres continua tendo sonhos que vão além do trocar fraldas e cozinhar.
A maioria das mulheres deseja ter um grupo de companheiras com as quais possa
conversar, trocar ideias e trocar experiências.
É preciso lembrar também que nem todas as mulheres conseguem ser mães, querem ser
mães ou tem a possibilidade de ser mães. Mas isso não as diminui como pessoas nem
como testemunhas de Cristo. Lembrá-las nesse dia também é tarefa diaconal.
Entrelaçando datas, temas e histórias de vida
O que diaconia tem a ver com o dia das mães? Tem tudo a ver. Ser mãe é um trabalho
diaconal. Acompanhar nossos filhos e filhas no seu processo de conhecimento e
reconhecimento do mundo não é tarefa fácil. Nosso impulso é sempre dizer o que tem
que ser feito, como devem agir e também como e em que acreditar.
É difícil caminhar ao lado. É difícil ouvir as dores e queixas sem julgar ou repreender.
Afinal, somos pessoas mais vividas e não queremos que sofram. No texto que estamos
estudando Jesus nos ensina algo chave: Jesus não tirou as pessoas de sua dor, não fez
promessas nem pediu que pensassem no lado bom da coisa. Jesus também não
empurrou a responsabilidade para Deus como tanto ouvimos em casos de tragédias: foi
Deus que quis assim. Jesus ouviu, relembrou as escrituras, mas não repreendeu as
pessoas por seus sentimentos. Por outro lado, Jesus não fugiu de sua responsabilidade.
Jesus recontou a história de Deus com seu povo, e quando nada mais lhe restava, partiu
o pão, na esperança de que ali o reconhecessem.
Para nós mães, isso também é um lembrete e ensinamento. Não basta somente apontar
todos os erros ou relembrar sempre de novo atitudes irresponsáveis. Mais do que isso,
importa repartir momentos importantes: refeições conjuntas, cheiro de pão fresco na
casa. Para nós, da geração cujas mães trabalhavam somente em casa, há alguns cheiros
que nos remetem de volta à infância, à cozinha da mãe: pão de milho, massa caseira,
bolacha de mel, café fresquinho. Esses cheiros e comidas não precisam de legendas,
nem lembretes, falam por si só e nos remetem a lembranças boas.
Hoje, com mães e pais assumindo duplas e triplas jornadas de trabalho, as
possibilidades de preparar uma refeição em família são mais raras, mas não impossíveis.
Neste dia também há um chamado a todas e todos nós: ainda temos escolhas. Podemos
caminhar sozinhas e sozinhos ou permitir que outras pessoas caminhem conosco.
Podemos convidar pessoas a partilhar nossa vida, com suas dores e alegrias, ou
podemos fechar a porta. Podemos repartir o pão, ouvir as histórias dos nossos filhos e
filhas, dos nossos irmãos e irmãs, nossas mães e pais, vizinhos e vizinhas, companheiras
e companheiros, ou podemos comer nosso pão na solidão. Podemos experimentar a
presença de Cristo no meio de nós ou empurrá-lo para longe. Nós temos escolhas. Nem
sempre são fáceis. Mas não são impossíveis.

Pastora Ms Marcia Blasi
São Leopoldo-RS


Bibliografia
DREHER, Carlos A. A caminho de Emaús: Leitura Bíblica e Educação Popular. Belo
Horizonte: CEBI, 1993, (A Palavra na Vida 71-72).
WEIMER, Tânia Cristina. Auxílio Homilético Lucas 24.13-41. Proclamar Libertação
32, São Leopoldo: EST/Sinodal, 2007, p. 137-143.
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