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Mensagem por crscapixaba-admin Sex Mar 25, 2011 10:31 am






João 6.51-58



Gottfried Brakemeier
11° Domingo após Pentecostes , 16.08.2009


Estimada comunidade!

"Duro é este discurso, quem o pode ouvir?" Assim os discípulos e os demais ouvintes reagem a estas palavras de Jesus. É o que o evangelista João constata imediatamente após o texto que acabei de ler. Jesus provoca escândalo. E creio que não só naquela época. Também hoje essas palavras são duras. Comer a carne de Jesus e beber o seu sangue - que horror! Por acaso exige-se "antropofagia"? Houve quem assim interpretasse e acusasse os cristãos de um crime. Não! Não é este o sentido do texto. Importa auscultar bem e perceber-lhe a mensagem desafiante e, não obstante, profundamente evangélica.

João fala da santa ceia. Quanto a isso não existe a mínima dúvida. Sempre que celebramos o sacramento do altar, somos lembrados das palavras de Jesus, dizendo: "Isto é o meu corpo", e: "Isto é o meu sangue derramado em favor de vós." Nesses termos Jesus falou quando pela última vez, antes de sua morte, tomou a ceia com seus discípulos. O evangelista Marcos descreve isto assim: "Enquanto estavam comendo, Jesus pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo: Peguem, isto é o meu corpo. Em seguida, pegou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois passou o cálice aos discípulos, e todos beberam do vinho. Então Jesus disse: Isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos". Portanto, temos aí a identificação do pão com o corpo e do vinho com o sangue de Jesus. O texto para a prédica de hoje se refere exatamente a isto. Parece ser uma explicação do que se chama de "eucaristia". Então, será verdade que na santa ceia nós comemos a carne e tomamos o sangue de Jesus?

Ora, a evidência é outra. Não há nem necessidade de provas: Na santa ceia nós comemos pão, respectivamente a hóstia, e nós tomamos vinho, respectivamente suco de uva. Nós não comemos carne nem bebemos sangue. Também na última ceia de Jesus isto não era diferente. O que os discípulos recebem é pão e vinho, ou seja, o que se comia e bebia em qualquer outra refeição festiva. Mas Jesus diz: Este pão é o meu corpo e este cálice é o meu sangue. Como entender?

Houve quem falasse numa "transubstanciação". Dizia-se que no momento da consagração dos elementos pão e vinho iriam transformar-se em corpo e sangue de Jesus. Aliás, mudaria apenas a substância, enquanto as características externas permaneceriam as mesmas. Gosto, cor, cheiro não sofreriam alteração. Mas a coisa em si, a substância, passaria a ser outra. É esta a concepção da Igreja Católica até hoje. A hóstia, uma vez consagrada, é o corpo de Cristo e o vinho consagrado é o seu sangue, razão pela qual não podem ser jogados fora. Devem ser consumidos, pela comunidade ou pelo padre oficiante. Pergunto: Será esta uma explicação satisfatória para o "escândalo" deste texto? A doutrina da transubstanciação surgiu muito tarde na história da Igreja. Foi formulada somente no século XIII. Será que Jesus de fato queria dizer isto?

Como luteranos entendemos de modo diferente. Vejam! Qando Jesus disse: "Isto é o meu corpo", ele ainda estava vivo. Estava sentado com seus discípulos à mesa. Por isto, ele dá pão e vinho, não seu corpo nem seu sangue. Nem podia fazê-lo. Portanto, há uma diferença entre Jesus e a hóstia, respectivamente entre o seu sangue e o vinho. Importa não confundir. É impossível prender Jesus na hóstia ou no vinho. Ele não se torna igual a eles. Permanece sendo o doador dos elementos, ou seja, ele é o hospedeiro que nos brinda com as suas dádivas.

No entanto, estas dádivas são suas. São como que uma parte dele. Com elas, Jesus mesmo se dá. Ele as oferece dizendo: Tomem isto como se fosse eu mesmo. Quando uma mãe já idosa passa à sua filha uma jóia preciosa que a acompanhou durante longos anos e da qual gostou, ela passa à sua filha uma parte de sua vida. Ela poderia dizer: Minha filha! Eu te dou o que é meu e com isto te dou um pedaço de mim mesmo. Assim também devemos entender o pão e o vinho na santa ceia. Eles são dádivas de Jesus com as quais ele se identifica. Juntamente com o pão e o vinho os comungantes recebem parte no corpo de Jesus, bem como nos benefícios de sua morte, ou seja, no seu sangue. Eles criam uma comunhão muito estreita entre Jesus e as pessoas que o seguem.

Por ser assim, podemos dizer que comemos sua carne e bebemos seu sangue. Por favor, não vamos entender isto em termos materiais. Eu volto a dizer que o que comemos é pão, e o que bebemos é vinho. Mas as dádivas da ceia estão estreitamente vinculadas a Jesus. Com elas recebemos uma parte dele mesmo. Jesus passa a ser o nosso alimento. Isto é importante. Pois nós confessamos que ele é o pão da vida, ou como diz o nosso texto, o "pão que desceu do céu". É alimento sobrenatural. Este pão é diferente do pão feito de trigo ou de outro cereal.

Para tanto alerta o seguinte episódio. Aconteceu num país sob regime ateísta. Alguém muito cínico pichou uma placa que convidava para a santa ceia com as palavras: Este pão não mata a fome. Ao que o pastor em sua prédica reagiu, dizendo: "É certo que este pão não mata a fome, mas ele vivifica." Para manter a saúde física de nosso corpo nós precisamos do pão das padarias. Para dar rumo, esteio, orientação, promessa à vida, porém, este pão não basta. Precisamos do pão que "desceu do céu", respectivamente daquele que Jesus mesmo é.

Na santa ceia Jesus mesmo se dá sob os elementos do pão e do vinho. Não que esteja preso a eles. Mas eles se tornam veículos de sua comunhão. Passamos a ser unidos com Jesus "de corpo e alma". Pão e vinho visualizam o "pão da vida", "a bebida da salvação". Mostram que o evangelho de Jesus Cristo quer envolver também o nosso corpo. Ele não permanece no abstrato. Nós vivemos dele e por ele. Ele, Jesus Cristo, nos identifica. Assumimos o papel de "cristãos", respectivamente de "comunidade cristã". Pois se comemos e bebemos as suas dádivas, somos dele. Jesus Cristo é a marca que nos distingue, é o nosso credencial, o nosso Senhor.

Simultaneamente, porém, a comunhão com Cristo nos coloca na comunhão com os irmãos e as irmãs. No altar, nós nos tornamos "comunidade". Se é verdade que o objetivo da santa ceia não é "encher a barriga", isto é satisfazer a fome de nosso estômago, é verdade também que a fome dos nossos próximos não pode deixar-nos apáticos. O pão do céu não substitui o pão de cada dia. Pelo contrário, o pão espiritual inclui o pão material, feito de trigo, bem como os gêneros alimentícios de que necessitamos para a nossa mesa. A santa ceia dá olhos para os famintos em nosso mundo e sensibiliza a nossa responsabilidade social. Certamente seria trágico confundir o pão da vida com o pão de cada dia e esperar deste que sacie a nossa fome por vida. Da mesma forma, porém, seria trágico separar e achar que o pão da vida nada tem a ver com o problema da fome de nossos vizinhos. Se Jesus dá algo de si mesmo, sim, o próprio corpo e a própria vida, é dever de seus discípulos e de suas discípulas compartilhar e empenhar-se no combate à fome neste mundo. Este compromisso, porém, resulta não de uma lei, e, sim, do privilégio de sermos convidados à mesa do Senhor e de termos recebido dele um alimento que promete vida verdadeira.

Amém


P. Gottfried Brakemeier
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