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Êxodo 16.2-4, 9-15

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Êxodo 16.2-4, 9-15 Empty Êxodo 16.2-4, 9-15

Mensagem por crscapixaba-admin Sex Ago 24, 2012 3:13 pm




Êxodo 16:2-4, 9-15

10º Domingo após Pentecostes, 05.08.2012


Olmiro Ribeiro Junior


Prezada comunidade!
Esse
texto do livro do Êxodo nos convida a refletir sobre a centralidade de
nossa vida de fé: a liberdade baseada na proteção de Deus, o presente da
graça vivido com responsabilidade e comprometimento na fé. Em nosso
viver cotidiano o quê nos aliena e nos afasta do amor de Deus? (Tempo
para pensar)
O texto faz parte do início da
Jornada da Libertação. O povo havia sido liberto da escravidão egípcia,
salvo do extermínio nas águas do mar e começa a trajetória no deserto
rumo à terra prometida. Essa trajetória começa a ter dificuldades como a
fome e a sede, a dificuldade de ir construindo uma vida em liberdade e
graça, de sobreviver pelos desertos que aparecem.
O
deserto é um período de provação e até mesmo de tentação. Os profetas
em busca de purificação para fortificar a fé no Altíssimo dirigiam-se ao
deserto para enfrentar as dificuldades. Jesus também passou pelo
deserto antes de iniciar sua trajetória até a cruz e a ressurreição.
Assim, o povo estava passando pelo deserto para construir sua identidade
de povo de Deus liberto. Era uma realidade que ele precisava enfrentar.
Ele tinha que superar a acomodação, "as supostas facilidades" da
escravidão para construir uma vida liberta na proteção de Deus em busca
da terra prometida.
Pergunto: Não deveríamos
também nós refletir sobre os desertos na nossa vida? Quais as realidades
que nos parecem provação, tentação e dificuldades para viver a vida de
fé em Cristo?
O povo guiado por Moisés começa a
murmurar por causa da falta de alimento! A fome os faz relembrar com
certo saudosismo a comida farta na época da escravidão! As panelas com
carne e o pão à vontade. Diante da fome, a libertação não parece um bom
negócio, pois, afinal de contas, o que adianta ser livre se as pessoas
vão morrer de fome? Diante da necessidade de alimento, o povo esquece o
sonho da terra prometida e passa a desejar o relativo conforto que a
escravidão oferecia.
A murmuração do povo pode ser
interpretada de duas formas: A primeira é no sentido da ingratidão. O
povo ganha sua liberdade, começa a trilhar um novo caminho, uma nova
vida, mas diante das primeiras dificuldades começa a reclamar e a
externar o desejo de retornar aos tempos da escravidão.
Entendendo
nesse sentido podemos concluir que o povo é ingrato. Falta lhe fé.
Pois, apesar de ser liberto da escravidão, liberto nas águas do mar e de
ter iniciado a jornada rumo à nova terra, já diante das primeiras
dificuldades passa a murmurar! Parece que diante da fome e da sede, das
necessidades básicas, qualquer sonho ou desejo de liberdade se torna
secundário. Que adianta ter a perspectiva da terra prometida e de ter
conseguido a liberdade se não se vai sobreviver na travessia?
Outra
forma, de interpretar a murmuração do povo é entendê-la como clamor e
não como ingratidão. O povo clama a Deus por socorro, deposita sua
confiança naquele que o libertou. O povo pensa no tempo da comida
servida na escravidão, mas não numa volta. Ele se dirige a Moises e pede
que interceda junto a Deus. O texto faria ver algo novo: O povo passa a
ser uma congregação, uma comunidade. Não é apenas um grupo que segue
para a terra prometida, mas uma comunidade que confia e crê, por isso
clama.
O clamor da congregação do povo reflete a
sua confiança no poder e proteção de Deus que escolheu este povo para
viver em liberdade. Assim, podemos pensar também na nossa vida. Qual a
nossa postura diante das adversidades e dificuldades? Clamamos ou
desistimos?
O clamor mostra o compromisso da fé, a
luta contra os sistemas de morte e contra a acomodação a situações de
vida indigna. Pois libertação condiz com uma vida abençoada, com a qual
fome e sede não combinam. Sem o clamor as injustiças e as dificuldades
passam a fazer parte da vida como coisas normais. Como demonstração de
fé e de confiança o povo clama para que Deus o socorra. Fome, sede e
desespero por causa do não atendimento das necessidades básicas da vida
não podem ser algo normal na travessia à terra prometida. Por isso o
povo clama.
Como resposta Deus envia as codornizes
e o maná. É alimento farto para o povo seguir sua jornada. O fato de
enviar carne, as codornizes, e não apenas o maná, que seria um alimento
necessário para sobrevivência, revela que a proteção, o cuidado de Deus
não se restringe apenas à sobrevivência com o mínimo, mas à vida em
abundância, com dignidade. O fato de comer carne revela a fartura, a
terra prometida já começa a ser desfrutada na travessia pelo deserto.
Deus ouve o clamor do povo e atende a sua necessidade para que este
possa seguir vivendo do seu amor e no seu amor. Ele dá condições para
viver uma vida com graça na construção da vida liberta rumo à terra que
Deus prometeu.
A sociedade de hoje é marcada pelos
contrastes do excesso de consumo de uma parte da humanidade e da
extrema pobreza e necessidade da outra. Há pessoas que consomem
freneticamente em busca de uma suposta felicidade, e há pessoas que
vivem sem noção de felicidade e dignidade. Mesmo entre as pessoas de
classe social em vulnerabilidade, não aparece o desejo da dignidade, mas
sim, o do consumo.
Vivemos tempos de miragens e
tempos de desertos profundos. As pessoas procuram no consumismo
exorbitante o sentido da vida. Ou seja, elas vivem de miragens,
construindo fantasias de vida digna e realizada mediante o consumir, o
ter e o aparecer. Enquanto isso, outras pessoas mal conseguem garantir o
pão nosso de cada dia em sua mesa. Labutam e laboram arduamente para
alimentar uma sociedade insaciável e desumana, que segue escravizando as
pessoas pelo consumo, o status e o poder de consumir e ter.
Nessa
realidade, existe confusão entre consumo necessário para viver bem, e
consumismo como suposto viver bem. A realidade da travessia do deserto é
bem próxima disso. Pois as pessoas continuam murmurando contra Deus,
contra o próximo e contra si. Constroem ideais de vida que não podem ser
alcançados, pois dignidade, justiça e vida em graça não se compram.
Assim, mediante o fracasso na conquista e aquisição da felicidade
comprada e consumida, acabam murmurando contra tudo e contra todos.
Algo
que necessitamos refletir é o espaço do clamor em nossa vida. Será o
clamor uma vivência cotidiana das pessoas? Ou estarão elas acomodadas e
indiferentes, sujeitando-se às situações e achando as desigualdades e os
sofrimentos, a falta do pão nosso de cada dia, uma realidade normal?
Deus,
mediante a ação de Jesus Cristo, continua nos chamando e conduzindo a
viver a libertação, a construir a vida em graça, a viver a justificação
por graça e fé. Assim, estará firme a nossa confiança em Deus e em sua
proteção como esteve a do povo no deserto?
Em
nossa vida e em nossa realidade, como vivenciamos o clamor? Quais são
as situações em que nos unimos como congregação do povo de Deus para
clamar e lutar por libertação?
Amém!





P. Olmiro Ribeiro Junior
Horizontina, RS, Brasil
E-Mail: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]



Bemerkung:
Dinâmica:

Distribuir tiras de papel pedir às pessoas pensar em situações que
agridem a vida, em situações de violência, de desigualdades de
injustiças e descrevê-las. Cantar o Hino "Pelas dores deste mundo",
levar as tiras até o altar e clamar por cada situação.
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