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Mensagem por crscapixaba-admin Qua Jun 06, 2012 5:33 pm

Marcos 3:20-30


2º Domingo após Pentecostes

Saudação do púlpito.
Graça e paz da parte daquele que era, que é e que virá: Jesus Cristo, Senhor nosso.
Oração.
Senhor, faze da tua Palavra lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos. Amém.
Querida comunidade do Senhor Jesus!
Ninguém
gosta de viver envolvido em conflitos com outras pessoas. Sendo
possível, a gente os evita, segundo a recomendação do apóstolo Paulo: no que depender de vocês, vivam em paz com todos! (Romanos
12.18) Por outro lado, os conflitos fazem parte de nossa vida. Às vezes
não temos como evitá-los ou fugir deles. Se alguém é notoriamente
injustiçado não dá para ficar indiferente. Ou, então, se alguém levanta
calúnias contra nós, como não reagir? Há situações em que não podemos
"engolir os sapos" e precisamos "comprar algumas brigas". De outra
parte, existem também espaços nos quais procuramos abrigo quando estamos
vivenciando situações de conflito, como, por exemplo, a família e a
igreja - a família consangüínea e a família da fé. Estas duas
instituições, segundo pesquisas, ainda gozam de confiança das pessoas. A
família, em suas variadas formas, constitui o grupo no qual as pessoas
mais confiam. As igrejas, por serem espaços de comunhão e de exercício
do amor entre irmãs e irmãos, também exercem influência sobre as
pessoas, embora não mais na intensidade e na modalidade como foi no
passado. Família e igreja ainda constituem redutos de acolhimento e de
confiança e dão certa estabilidade em meio aos tantos conflitos em que a
vida nos envolve.
O que acontece, porém, quando
estamos em conflito justamente com a família ou a igreja? Sim, as
instituições que sugerem estabilidade também podem tornar-se motivo ou
espaço de conflitos. Jesus experimentou algo assim em seu ministério. A
narrativa do evangelista Marcos apresenta-nos Jesus numa situação em que
ele enfrenta um conflito com familiares e com os intérpretes das
Escrituras.
O trecho do Evangelho que ouvimos
encontra-se num contexto mais amplo que trata do modo como Jesus
enfrentou "as águas do mar da vida". O mar, no evangelho, não é só um
referencial geográfico, mas também é uma referência às dificuldades e
aos perigos, dos quais os discípulos e as discípulas de Jesus não estão
livres. Jesus ensina à beira-mar, ele anda sobre o mar, ele está no
barco com os discípulos na tempestade no mar. As dificuldades e os
perigos do "mar da vida" são apresentados em duas situações concretas: o
conflito com os intérpretes da Lei e com os próprios familiares.
O
início do evangelho segundo Marcos nos apresenta Jesus realizando
muitas curas, contrariando preceitos e ensinando de modo a atrair a
atenção de muita gente. Lemos no capítulo 1.39: "Jesus andava por toda a Galileia, anunciando o evangelho nas sinagogas e expulsando demônios." Uma
multidão está atrás dele e quer ver e experimentar o que dele se diz.
Os discípulos mal têm tempo para comer. Ele mesmo precisa retirar-se e
sair de madrugada para não ser visto e poder orar (1.35). Nesta situação
intervém seus familiares. Quem sabe, pensam em preservá-lo, pois
começa-se a dizer que ele está louco. A família, espaço de acolhimento e
segurança, quer proteger o seu membro. A família de Jesus não age de
modo inesperado, pelo contrário, querem levá-lo para casa para que se
livre das dificuldades em que se envolveu. No seio e no aconchego da
família ele poderia recuperar o juízo que diziam ter perdido. Mas, Jesus
é quem age de modo inesperado: ele identifica na ação de sua família um
modo de desviá-lo de seu compromisso maior com o anúncio do Reino de
Deus. E, por isso, resiste à tentativa de seus familiares de o livrarem
de constrangimentos. Não era momento de recuar. Era hora de avançar numa
postura de fidelidade à missão recebida. Se os familiares não podem
compreender seu propósito, ele busca apoio no círculo mais amplo
daqueles e daquelas que fazem a vontade de Deus (v. 35).
Não
deveríamos deduzir desta manifestação de Jesus que ele seja contrário à
existência das nossas famílias. O que esta passagem ensina é que a
família não deveria ser usada como desculpa para não assumirmos os
desafios que o Evangelho nos propõe. A família é e sempre será espaço de
segurança e aconchego - em nossa sociedade onde a família, em suas
diferentes formas, é atacada, é preciso inclusive reforçar esta
qualidade sua, pois em não poucos casos é justamente no espaço familiar
que muitas crianças e mulheres sofrem violências, como tem sido
divulgado. Onde a família é instituição que nos impede de abraçar a vida
e comprometer-nos com o evangelho de Jesus, ela precisa ser
questionada. Dito de outro modo: o amor que dedicamos as nossas famílias
serve de inspiração para o amor que somos chamados a vivenciar nas
relações com nossos semelhantes. Jesus não negou sua família, mas
diminuiu seu poder cerceador e ampliou o raio de ação do amor que seus
familiares lhe dedicaram: "quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe." (v. 35)
Algo
semelhante ocorre no âmbito da família da fé. A atuação de Jesus gerou
temor entre os intérpretes da Lei. O poder religioso, representado pelas
sinagogas onde Jesus ensinava, faz a tentativa de desqualificar a
atuação de Jesus: "Ele está dominado por Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu que dá poder a este homem para expulsar demônios."
(v. 22) Ora, aqui estamos diante de uma acusação muito grave. A tal
ponto que Jesus toma tempo para convidá-los a uma reflexão sobre o que
estão dizendo: - Como vocês imaginam que Belzebu possa estar lutando
contra os seus próprios comandados? Não é uma incoerência o que vocês
estão dizendo? Vejam, se eu expulso os demônios e livro as pessoas de
seus males, é porque o maioral deles já foi imobilizado, assim como "ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus bens, sem primeiro amarrá-lo." (v. 27)
Amarrar
e imobilizar o mal é a ação do Espírito de Deus. Confundir o agir do
Espírito de Deus com o agir de Belzebu é pecado sem perdão. É coisa
inimaginável! "Senhores escribas, vocês percebem a bobagem que estão
dizendo?" Este é um conflito com a religião instituída do qual Jesus não
se pode esquivar. Confundir os sinais da presença do Reino de Deus com
os sinais das forças que se opõem a ele não pode ficar sem resposta! Em
Jesus "manifestam-se as forças do céus". Ele aproxima de nós o Reino de
Deus. Sua presença assegura-nos que Deus está conosco. Onde o Espírito
de Cristo está presente há liberdade, verdade, disposição para servir,
acolhida, aconchego, segurança, justiça, paz. Numa palavra: o mal
precisa bater em retirada.
O Evangelho deste
domingo é um convite ao discernimento: onde está o serviço que promove
vida em meio às estruturas e instituições que nos prendem e que, por
vezes, não reconhecem o poder de Jesus? Não deveríamos fugir de nossa
própria responsabilidade neste discernimento. Conforme ouvimos da
leitura de Gênesis 3 (8-15), quando flagrados em delito, Adão
responsabiliza Eva e ela responsabiliza a serpente. Ninguém assume
culpa, são sempre os outros os responsáveis pelo mal praticado. Em
Jesus, porém, está o poder para livrar-nos também dos males que
praticamos e nos afligem. Nele há perdão, vida nova e salvação. Os
conflitos são parte de nossas vidas. Enfrentando-os somos fortalecidos
para "recriar espaços, transformar a realidade e anunciar a vida". Em
meio aos conflitos e aflições somos animados pela promessa que anuncia
uma nova realidade, uma nova casa "não feita por mãos humanas" (2Co
4.13-5.1). O Evangelho deste domingo é também consolação: nossa
felicidade está onde não a vemos: na comunhão das pessoas que se guiam
pela vontade de Deus e nos espaços abertos pela ação do Espírito de Deus
que vence o mal.
A paz de Deus que é maior do que o nosso entendimento, guarde nossas mentes e corações em Cristo Jesus. Amém.


P. Osmar L. Witt
São Leopoldo, RS, Brasil
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