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Mateus 18.15-20 - ofensor - perdoar com amor
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Mateus 18.15-20 - ofensor - perdoar com amor
Mateus 18.15-20
Florianópolis, 04 de setembro de 2011.
Por Carlos Rominik Stur
Por que há brigas, desentendimentos e ofensas em nossos relacionamentos?
O principal motivo destas ocorrências é por causa da falta de amor. + Não há maior expressão de amor do que perdoar e se reconciliar com o irmão.
A Palavra do Senhor nos convida a refletir sobre nosso relacionamento comunitário e familiar. Como podemos agir corretamente com a pessoa que nos ofendeu?
Leitura bíblica: Mateus 18.15-20.
O Evangelista Mateus apontou para um importante ponto de reflexão, onde Jesus diz em Mt 18.15: “Se teu irmão pecar...”, a partir disto podemos refletir: qual o irmão que não peca? Não há ninguém tão perfeito para não pecar. Todos nos já erramos e precisamos reconhecer nossa culpa e pecado quando falhamos.
Em algum momento da vida agimos com desamor ao próximo. Colocamos nossas prioridades e prazeres no lugar onde o vida do irmão deveria estar. Quando olhamos para nós mesmos deixamos de caminhar com Deus para caminhar sozinho. Andar com Deus implica em se relacionar em comunhão e amor com o próximo.
1. O fio condutor para a reconciliação e o perdão é o AMOR (Mt 22.34-40). (amor é como linha de costura, une pedaços de pano de cores e tamanhos diferentes) Somente o mandamento do amor é capaz de recuperar o irmão que pecou.
A Palavra do Senhor em 1 João 4.20 afirma: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.”
Uma das questões que nos afasta/separa um do outro é a prática da ofensa, ou conhecido também como injúria e insulto; são atos de desprezo, desamor, difamação, desonra e desgosto. Nada é mais desagradável na comunhão dos irmãos do que ser ofendido, desrespeitado ou desprezado (pelo irmão).
2. E, diante disto, o evangelista Mateus aponta para o ensinamento de Jesus como solução para a problemática das ofensas – prática de desamor.
Como tratamos a pessoa que nos ofendeu (o ofensor)? Jesus nos ensina três pontos:
1º) Mt 18.15: “vai argüi-lo entre ti e ele só”. Este ponto aborda que precisamos pessoalmente conversar com nosso irmão (nosso “ofensor”), e de forma humilde, calma e usando palavras adequadas tentar mostrar-lhe o pecado que cometeu. O assunto precisa ser tratado de preferência em sigilo sem que ninguém saiba, tomando cuidado para que a conversa não tenha um tom de condenação e humilhação. Seria injusto e pecado se nós falássemos do pecado do nosso irmão para uma terceira pessoa, falar pelas costas não agrada a Deus. Na ausência de oração e Palavra de Deus, conversar com terceiros significa fazer fofoca (não ajudam na reconciliação).
2º) Mt 18.16: “Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça”. Se não deu certo o primeiro ponto, então chame uma ou duas testemunhas experientes e aconselhadoras. Estas testemunhas vão ajudá-lo a recuperar o irmão que te ofendeu. As testemunhas dará apoio no diálogo, eles não vão para condenar ou humilhar o ofensor. O ofensor precisa perceber que está entre irmãos, e ali ele poderá declarar sua culpa. O diálogo precisa ser sadio e poimênico.
3º) Mt 18.17: “E, se ele não os atender, dize-o à igreja”. Se ele recusar te ouvir pela segunda vez, então leve o assunto para a igreja/comunidade cristã. Este assunto precisa ser tratado entre irmãos de confiança e da mesma fé em Jesus. Através da oração, da comunhão e à luz da Palavra de Deus, o assunto poderá ser tratado mediante a orientação e a sabedoria de Deus.
Caso o ofensor não veja o seu erro, não reconheça o seu pecado, ele pode ser declarado “excluído da comunidade”. Se o ofensor recusar todas as tentativas de reconciliação, então ele próprio se distanciou da vida comunitária. Ele próprio se excluiu ao decidir não se arrepender dos pecados. Por decisão própria, decidiu viver como um gentio ou publicano. E, sendo assim, ele precisa ser novamente evangelizado (Lc 19.10 – busca o perdido).
Cf. Mt 18.18-20, toda a comunidade cristã pode orar por isto. A comunidade cristã é lugar de comunhão de oração. Jesus nos ensina que orar é comunitário. Não basta oramos individualmente, mas precisamos nos unir com uma oração unânime (em nome de Jesus). E, o que for decidido pela comunidade cristã mediante a prática da oração, do ouvir a Palavra de Deus e da comunhão, então se assegura que a decisão da comunidade será a de Deus (Mt 18.18).
3. Andar com Deus repercute-nos a agir como Ele (agir com amor e comunhão).
Quando decidimos andar com Deus também decidimos viver uma vida de fé, oração e comunhão com nosso Senhor e Salvador, Jesus.
Quando caminhamos com Deus somos conduzidos pelo seu amor que nos ensina a perdoar e a buscar o perdão do irmão. Jesus nos ensina a perdoar as ofensas, cf. Mt 6.14-15: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.
[4. Contudo, por que pedir perdão é tão difícil? Por que é difícil reconhecer a própria culpa e o pecado cometido?
O pecado é responsável por nos distanciar do amor de Deus e de prejudicar nossa relação com o próximo. O pecado impede a nossa boa convivência com os irmãos. Portanto, se formos ofendidos pelo irmão, vamos à busca da reconciliação. Se ofendemos tenhamos a disposição de pedir perdão.]
A vida cristã não pode ser egoísta e individual, ela é primeiramente comunitária (há comunhão entre irmãos) e com Cristo.
Você quer andar com Deus? Relacione-se com amor, pois o amor é capaz de superar a adversidade e de manter união.
Em Cl 3.13-14 lemos: “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.”
O perdão é um ato de amor que aprendemos com Cristo. Este amor perdoa, restaura e acolhe novamente.
Que a Palavra de Deus habite ricamente em nós. Amém.
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