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Mensagem por crscapixaba-admin Sex Ago 24, 2012 4:39 pm




João 6.56-69


Prezada Comunidade!
Também
Jesus passou por crises! É o que mostra o texto para a pregação de
hoje. O evangelista João escreve: "Por causa disso muitos seguidores de
Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais." Os que antes haviam
simpatizado com Jesus, agora lhe dão as costas. Já não querem ter mais
nada a ver com ele. O grupo dos fiéis está diminuindo. Ele se desintegra
numa debandada geral. Será este o fim da comunidade de Jesus, o fim de
sua missão, o fim das esperanças despertadas por esse homem de Nazaré? A
crise é séria. As pessoas se escandalizam no discurso de Jesus, não por
ser difícil de entender, mas por ser difícil de aceitar. Jesus disse
palavras duras. Que foi que ele disse?
Ele disse:
"Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, vive em mim e eu vivo
nele." São essas as suas palavras. Que horror! Os judeus tinham - e
ainda têm - verdadeiro pavor de consumir sangue, razão pela qual seguem
um ritual muito especial no abate dos animais. Ingerir sangue? Nunca! E
agora Jesus diz: "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue..." De
fato, quem toma essas palavras ao pé da letra deve estranhar. Mas não é
assim que se deve interpretar. Nós que celebramos a santa ceia, bem
sabemos isto. Nós comemos pão ou então uma hóstia, e tomamos vinho ou
então suco de uva como representação do corpo e do sangue de Jesus
Cristo. Jamais alguém comeu a carne física de Jesus e tomou o seu
sangue. Este seria um grosseiro mal entendido. O sentido é outro, bem
mais profundo.
E não há nenhuma necessidade de
conhecer a prática eucarística da comunidade cristã para compreendê-lo.
Esse mesmo texto do evangelho de João dá explicação suficiente. Pois o
alimento que Jesus oferece não se destina para saciar o estômago. Jesus é
pão para a vida inteira. Ele mesmo diz: "Quem come desse pão viverá
para sempre." Está aí a diferença. Quem compra pão na padaria para
comer, quem compra carne para assar e preparar um almoço, quem compra
qualquer outro produto para consumir, vai ter fome novamente. Nós
precisamos de refeições todos os dias. Não assim quem come do pão que
desceu do céu, ou seja, do pão da vida que é Jesus. Existe uma diferença
entre o "pão de cada dia" pelo qual pedimos no "Pai Nosso" e o "pão da
vida". Não se deve confundir. Comer a carne de Jesus e beber o seu
sangue é alimentar-se da promessa que ele tem, da fé que ele desperta,
da graça que ele concede. Para nós isto se concretiza na santa ceia. Por
ela recebemos o perdão dos pecados, a promessa de comunhão com Jesus
Cristo, a bênção de nosso Deus e Senhor. É esse o pão do qual vivemos.
As
pessoas que naquela vez andaram com Jesus não entenderam a lógica
dessas palavras. Por isto se escandalizam. Ficam presos a uma
interpretação superficial e abandonam Jesus. A situação é
constrangedora. Podemos bem imaginar o que isto deve ter significado. Os
seguidores de Jesus vão embora, um após outro e deixam o mestre
sozinho. Finalmente resta somente o pequeno grupo dos doze. E então
Jesus pergunta: "Será que também vocês querem retirar-se?" Isto é
surpreendente. Jesus nada faz para segurar pelo menos esse punhado de
gente. Ele deixa liberdade aos seguidores. Se quiserem afastar-se que o
façam. Não adianta forçá-los a permanecer. A responsabilidade é deles.
Em termos modernos diríamos: Jesus é defensor da "liberdade religiosa".
Rejeita qualquer violência, coação ou manipulação em assuntos de fé. As
pessoas devem ter o direito de decidir livremente sobre o seu credo.
Mas,
e isto agora é importante: É necessário que saibam o que estão fazendo.
Por favor, não se deixem enrolar, não se deixem enganar, não se deixem
seduzir. Nem todas as religiões são iguais. E nem tudo que se oferece
por aí é de fato pão da vida. Vocês podem ir embora, sim. Mas não sejam
estúpidos. Para uma igreja cristã, de confissão luterana isto significa
que devemos argumentar, educar, tentar convencer - bem assim como Jesus o
fez em seu tempo. Certamente não podemos segurar os membros. Mas nós
temos o sagrado dever de alertar para as fraudes do mercado religioso,
para as falsas promessas, para as ofertas enganosas. Nós proclamamos
Jesus Cristo como guia da nossa vida. Qual seria a alternativa? Existe
alguém melhor do que ele?
É Pedro quem salva a
situação. Ele se faz orador da turma e diz: "A quem é que nós vamos
seguir? O Senhor tem as palavras que dão a vida eterna! E nós cremos e
sabemos que o Senhor é o Santo que Deus enviou." Que bonito! Ele
assegura: Nós vamos permanecer! Nós não vamos embora. Pedro teve a
coragem de confessar a sua fé. E assim como ele crê, assim também crêem
seus companheiros, os demais apóstolos. Eles reconheceram que Jesus tem
palavras que "dão vida eterna", ou seja, palavras que abrem perspectivas
de futuro, que dão suporte e conteúdo à existência humana e que ajudam a
não dobrar-se frente ao sofrimento. Pois vida eterna não é apenas
aquela que esperamos para depois da morte. É, em sentido amplo, vida que
vale a pena ser vivida, vida com qualidade, vida forte e resistente. É
isso o que Jesus mesmo afirma ao dizer: "Quem ouve as minhas palavras e
crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não é julgado, mas já
passou da morte para a vida." Assim nós lemos neste mesmo evangelho, no
quinto capítulo, no versículo 28.
Pois é! Quem
nos ajuda a vencer as crises da vida, os impasses, os nossos problemas?
Trata-se de uma pergunta muito moderna, atual, urgente em nossos dias. É
impressionante a procura por aconselhamento, assistência psicológica,
orientação. O mundo de hoje provoca "enfermidades da alma", ele deixa as
pessoas confusas, perplexas, amarguradas. Quem tem palavras que curam
as nossas feridas, superam as crises, consolam na tristeza? Nós queremos
uma vida "que dê certo", que tenha sentido e esteja livre de
frustração. Ora, há muitos agentes atuantes nessa área. Prometem ajuda,
cura, milagres. A religiosidade do povo brasileiro toma embalo devido a
este anseio. Se você vai mal, venha que nós temos solução. Existem os
espertos que fazem bom negócio com isto. Religião movimenta muito
dinheiro em nosso país. Claro, nem tudo é desprezível no mercado
religioso. Mas é preciso cuidar para não cair em alguma armadilha.
"Senhor,
para quem iremos?" Assim pergunta o apóstolo Pedro. Ele sabe de outras
ofertas, ele conhece outros mestres, outros pretensos salvadores. Mas
Jesus não é como os demais. É diferente. Ele não amarra as pessoas. Pelo
contrário, dá liberdade para elas mesmas se convencerem da qualidade
das suas palavras e chegarem à conclusão de ser o próprio Deus quem fala
por ele. Pedro diz: "E nós temos crido e conhecido que tu és o ‘Santo
de Deus'." A expressão "Santo de Deus" é uma expressão antiga e não
significa outra coisa do que "enviado de Deus". Jesus é pessoa enviada
por Deus e por isto autorizada para falar em seu nome, para manifestar a
sua vontade, para transmitir a sua graça. E Pedro não só crê (!) isto,
ele sabe (!) isto. É este um outro aspecto a merecer destaque. Pedro tem
uma fé que conhece. A boa fé não é cega. Ela sabe por que crê, sabe
justificar sua "opção", tem argumentos para se defender.
Assim
também nós! Nós somos membros de uma igreja cristã, pessoas que seguem a
confissão luterana. Sabemos por quê? Nós cremos em Jesus Cristo, fomos
batizados, somos cristãos. Sabemos por quê? Provavelmente, sim. Mesmo
assim é importante trabalhar a fé sempre de novo. Falo aqui de própria
experiência. Também eu devo continuamente buscar argumentos para
sustentar o que creio. E suponho que com outras pessoas acontece algo
semelhante. Aliás, esse compromisso é uma legítima herança luterana.
Lutero quis que as pessoas tivessem uma "fé consciente", ou seja, uma fé
com conhecimento. Para conseguir este objetivo é preciso informar-se.
Quem não conhece a história de Jesus terá dificuldades para crer nele. O
mesmo vale para a IECLB. Quem não a conhece terá dificuldades para nela
se sentir em casa e nela se engajar. Pedro, no texto sobre o qual
estamos refletindo, nos dá o bom exemplo. Ele sabe por que ele crê. Por
isto ele não vai embora. Ele e os demais apóstolos permanecem com Jesus.
Sabem que ele tem as palavras da vida eterna.
Queira Deus conceder também a nós um tal saber e fortalecer em nós a fé naquele que é o "Santo de Deus". Amém!



Prof. Dr. Gottfried Brakemeier
Nova Petrópolis, RS, Brasil
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